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Entrevista com Marneide


Top model, atuou em todas as editoras, foi capa de revista no Brasil, Japão, Alemanha... Fotografou diversos ensaios para a PLAYBOY desde quando se chamava A Revista do Homem, estrelou duas capas no mesmo ano, 1981. No final dos anos 70 posou também para a EleEla e vários para a Status. Confira algumas fotos dela na revista e conheça um pouco dessa bela mulher que hoje mora no Espírito Santo e ama rodeios e musica cowntryMarneide Carlos Vidal.


Você foi descoberta nas praias do Rio de Janeiro e apresentada na capa da Playboy como uma das garotas do Rio, você é carioca?
Marneide Vidal: Sou não, sou baiana de nascimento (Itabuna), filha de Vidal.

Como você foi parar nas capas e editoriais de revistas?
MV: Estava na praia do Leblon, alguns fotógrafos me viram e vieram como abelhas, éramos novinhas, lindas e corpos sarados sem academias.

Quais os pontos negativos da fama?
MV: Não existe, não no momento de fama, só grana e muito sucesso.

Você atuou ao lado do (falecido e premiado ator) José Lewgoy, dos ensaios para o cinema foi complicado?
MV: Não, fiz alguns filmes nacionais com Antonio Calmon, Clery Cunha e Carlo Mossy.

Você era amiga das outras modelos e atrizes ou tinha alguma rivalidade?
MV: Amigas, colegas de trabalho? Sim, algumas. Rose de Primo, Monique Evans eram as mas sinceras já a Beth Lago e a  (Monique) Lafond, um pouco menos. Atrizes? Não tinha amizades, só nos encontrávamos nos sets de filmagem.

    E os fotógrafos, as tratavam como estrelas realmente ou é lenda?
    MV: (Risos) Eles também eram meus ídolos. Era uma paixão mútua, tinha de tudo, paixão e muito tesão na lente.
    Você tinha problemas com ensaios nus, timidez por exemplo?
    MV: Não, eu era garota da praia do Leblon.

E como você se sentia ao se ver na capa das principais revistas do país?
MV: Confusa no inicio, pois eram três capas. Eu fui a primeira modelo a estar em três revistas masculinas no mesmo mês (ELEELA, Status e Status Som/Cine/Foto). Foi uma confusão dos diabos grandes!

Ocorreu algo inusitado durante alguma sessão?
MV: Não,  as equipes eram sempre muito profissionais.

Qual trabalho mais te orgulha?
MV: Ah, amigo, com certeza os voluntários. Na Igreja Adventista do Sétimo Dia com minha mãe, combate a dengue, prevenção, orientação e controle animal nas zonas rurais, nos distritos, ONGs, etc. Ainda uso meu nome e algumas fotos (risos)

Qual sua capa favorita?
MV: Minha favorita? Status, capa de junho de 1979. Foi com meu fotógrafo favorito e o melhor dessa epoca: Bubby Costa. Linda e verdadeira matéria de mulher nua, capa e ensaio.

Sofreu preconceito por posar nua?
MV: Com certeza. Mesmo estando nas páginas duplas da Vogue Brasil.

Que tipo de preconceito, o que já te aconteceu?
MV: Fui rejeitada pela familia Maluf mesmo depois do nascimento do meu filho.
Vou te dar uma resposta que você não quis saber perguntando. Foi de total especulação na época, em 1983, nasceu minha cria, fruto de um grande, verdadeiro e único amor, Mauro Alexandre Maluf (sobrinho galã do político Paulo Maluf)


Mas tudo valeu a pena ou seria melhor não ter feito os ensaios?
MV: Eu nunca fui modelo, alguns donos de agências me deram o titulo de menina linda e ganharam grana (risos).

Você teve  algum relacionamento com outro famoso?
MV: Ter sido mulher de Fernando de Barros (editor de moda das revistas Playboy e Cláudia) e Antônio Guerreiro (um dos maiores fotografos de moda dos anos 80, simbolo sexual, ex de Sonia Braga, Angelita Feijó e Sandra Bréa) vale?
Xi, quer mesmo saber? (risos) Sou baiana, deixa isso quieto...



Entrevista cedida para o blog As Capas da Playboy, leia na íntegra clicando aqui.


Foto em preto e branco, divulgação do filme O Bom Marido por Rosana Freitas, as outras dos ensaios de Marneide e arquivo pessoal.
Facebook Marneide Vidal

Um comentário:

  1. Parabéns pelo site! Um conteúdo completo sobre uma das maiores revistas masculinas do Brasil!

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